O que é Avaliação Neuropsicológica?

É um processo de mapeamento do funcionamento cognitivo e aspectos da personalidade. Tem início com entrevistas clínicas com o indivíduo avaliado e familiares para compreensão da demanda (queixa atual). Através dessa investigação são levantados os recursos necessários para a avaliação, que podem incluir:

• Avaliação de Inteligência (através do processo de compreensão verbal e linguagem, como também de informações não verbais, que envolvem as capacidades de planejamento, análise, síntese e organização perceptual);
• Avaliação da atenção, funcionamento executivo e memória;
• Avaliação de aspectos afetivos e emocionais;

Análise do auto relato através de questionário descritivo de comportamentos.

Quando procurar uma Avaliação Neuropsicológica?

Crianças e Adolescentes:

• Problemas de aprendizagem;
• Dificuldade para concentrar-se;
• Dificuldade no processo de socialização;
• Hiperatividade;
• Comportamento opositor;
• Questões neurológicas (avaliação pré e pós-cirúrgica, epilepsia, lesão encefálica).

Adultos e Idosos:
• Dificuldades para concentrar-se;
• Queixas com memória;
• Depressão;
• Alteração repentina de comportamento;
• Dificuldade com as interações sociais;
• Questões neurológicas (avaliação pré e pós-cirúrgica, epilepsia, lesão encefálica).

O que fazer após a avaliação?

• Após o processo diagnóstico é planejada a intervenção mais adequada, com isso, o indivíduo avaliado pode ser encaminhado para intervenção médica (psiquiatra ou neurologista), reabilitação neuropsicológica, estimulação cognitiva, psicoterapia, terapia ocupacional, entre outros.

O que é a Reabilitação Neuropsicológica?

• Trata-se de um processo terapêutico que estimula a aquisição de novas habilidades e estratégias compensatórias para reduzir os efeitos de déficits cognitivos ou alterações de comportamento.

O que é a Estimulação Cognitiva?

Trata-se de um processo terapêutico planejado de acordo com as necessidades individuais, com o desenvolvimento de tarefas para estimular domínios cognitivos de modo a preservá-los, evitando ou diminuindo a piora cognitiva, muito utilizada em casos de envelhecimento e demências.